Deus nos proporciona passar por ele para nos levar
a sermos mais semelhantes a Cristo. Jesus passou lá 40 dias e 40 noites, nos
nossos cálculos seria 1 mês e 10 dias ou 960 horas experimentando as máximas
que o deserto oferecia, pela parte da noite -5º e ao dia 50º e além da
temperatura havia toda hostilidade de animais das mais variadas espécies.
Jesus provou nesses 40 dias o que qualquer homem
iria sentir também. Fome, sede, dor, calor, medo, cansaço, frio, solidão,
saudade, carência... No deserto não sentimos nada no grau mínimo de
intensidade, porém no máximo do desespero.
Tudo parece que duplica, as horas parecem que não
passam, perde-se a noção dos dias e sua quantidade.
Mas devemos nos perguntar qual foi a diferença de
Cristo pra nós? Jesus foi diferente porque não murmurou, Ele não deve ter
contado as horas ou os dias, não se dirigiu ao Pai dizendo que Ele era
imerecedor de está ali.
Jesus deu cada passo visualizando o seu propósito,
que a cada pegada que deixava era uma marca a ser seguida, um passo vivido e
deixado como exemplo para mim e para você, para o povo que Ele veio resgatar.
O deserto não é lugar para discípulo passar a vida.